domingo, 22 de janeiro de 2012

memórias de algum tempo no passado....

A vida tem destas coisas,lembranças,mas em momento nenhum de nosso desenvolvimento,nos falam que as lembranças podem doer em nosso interior,mesmo lembranças felizes,sei disso agora,mas sobrevivi,sinto saudades de um tempo que só existe dentro de mim,num passado de outra existência,lembro das campinas verdes esmeralda,do lago,da colina em forma de c,das arvores,de um pequeno vilarejo de estradas estreitas ,de uma pequena taberna,homens em seus cavalos,me via simplesmente como uma camponesa,de cabelos dourados,presos em uma trança,a uma janela observo um cavaleiro,montado em seu cavalo castanho,usa uma camisa branca,com cordões aberto no torax,calças de montaria e botas,cabelos escuros presos para traz num pequeno rabo de cavalo discreto,um olhar que atravessa nossa alma,e um cativante sorriso,não sei quem ele é mas eu o conheço,depois estou a caminhar entre arvores,e escuto um estampido assustada corro e pouco a frente me deparo na beira do lago inerte um corpo caido de um homem ferido por uma arma de fogo,me aproximo e ao tentar identificar esta ali o cavaleiro do cavalo castanho,um ferimento no ombro esquerdo pouco acima do coração,sorte dele poderia ser fatal,rasgo um pedaço de minha anágua etento estancar o sangue,me levanto ebusco uma ajuda caramelo um cavalo velho e acinzentado acomodo o homem em uma maca feita de madeiras e levo ate uma caverna perto do lago e com a ajuda de ervas e plantas nativas tento curar os ferimentos,mas ele arde em febre e delira,mesmo assim continuo resando e cuidando deste homem,cansada acabo por cochilar,e ao acordar asustafa vejo que o homem desapareceu,me levanto  e saio a sua procura quando me deparo com ele a beira do lago molhando seu rosto,se vira e me diz como vim parar aqui e quem és tu,obrigado por me ajudar com o ferimento e toca o peito,atordoada apenas digo caramelo me ajudou,e ele vê o velho cavalo e sorri,mas cambaleia e eu o seguro,o senhor deve ficar deitado o ferimento ainda não cicatrizou e perdera muito sangue.
Me desculpe,mas quem es,sou apenas uma camponesa e nada mais,como nada mais salvaste minha vida quero recompensá-la,agradeço mas não é necessário venha vou ajudá-lo deve se alimentar,tem um pouco de caldo é forte e se sentirá melhor seu olhar era penetrante e me deixava acanhada,ele passou as mãos em seus cabelos em desalinho e me disse não me lembro do meu nome estou atordoado,mas sei que tenho que continuar,por agora o senhor não vai a lugar algum vai se alimentar e descansar.Você sabe quem sou,não,mas já o vi no vilarejo,como se chama madimosele,poderia me dizer Latiffa,sou uma simples camponesa senhor,agora chega de conversa e coma.  

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